Atividades para o dia do folclore

Dia 22 de agosto é o Dia do Folclore. Assim como a crença que agosto é o mês do cachorro louco é parte de nosso folclore, todos esses monstrengos aí são. (Aliás, monstrengo é o que não falta em folclore!).
        Folclore é a cultura do popular e cada povo tem o seu — o Brasil tem o seu, a China tem o dela, a Austrália, o Japão... Tudo que aparece do povo sem ninguém saber de onde veio é folclore: as danças populares, as lendas, remédios, músicas... Porque nada no folclore tem autor — o autor é uma porção de gente, é o povo inteiro! Dá para imaginar quanta coisa não sai daí?
Iara
Mula-sem-cabeça

Lobisomem
Sací
Bumba-meu-boi

Atividades com o Baú de Leitura

 Pintura com a mão

 Pintura dos personagens do Livro Contos de Encantamento

 Debate sobre o livro

 Lendo um livro...

 Roda de leitura
 Como é bom ler um livro!
Trabalho em grupo



Potencialidades da aprendizagem – preocupação com a primeira infância.

Vamos refletir algumas coisinhas iniciais antes de iniciarmos a leitura de hoje? Somente este parágrafo (rsrsrs). Mais uma vez apresento um post sobre neurociência e aprendizagem, porém, como sempre faço, acrescento abordagens antes não tratadas. Neste artigo as reflexões versam a respeito de potencialidades para a aprendizagem no sentido do olhar atento para a primeira infância. Mas, antes, gostaria de acrescentar algo que vem ocupando espaço em minhas preocupações: nós, profissionais da aprendizagem – os clínicos e os das salas de aula – não estamos buscando nas neurociências respostas em formato de receitas prontas para colocarmos em prática com crianças e adolescentes.  Acredito seriamente que isso precisa ser melhor compreendido, caso contrário, ao invés de avançarmos nos diálogos, perderemos tempo criando reflexões que se preocupam com a não aplicabilidade entre as áreas, e isso está longe de ser nossa preocupação. O que fazemos é olhar, estudar, ler e refletir muito sobre como os avanços nas descorbertas do funcionamento cerebral podem acrescentar no que já temos pedagogicamente e psicopedagogicamente. Não buscamos respostas prontas, de forma alguma, e sim alternativas que possam somar.

Tratar sobre neuroaprendizagem significa, principalmente, de forma bem resumida, abordar a potencialização da  aprendizagem. Potencialização esta que pode e deve ser pensada e valorizada desde antes do nascimento. Mães grávidas, por exemplo, que antes mesmo da gravidez utilizam o conhecido ácido fólico, colaboram substancialmente para evitar problemas de formação neuronal, tanto é verdade que essa informação é divulgada em muitos livros e revistas para gestantes, é indicado em atendimentos pré-natais e hoje em dia faz parte dos mais diversos cursos de neuroeducação, neuroaprendizagem, neuropedagogia, e assim por diante.
A formação neuronal, os cuidados e os estímulos nos primeiros meses de concepção são marcos decisórios para o resto da vida dos sujeitos, por isso mesmo são questões bem investigadas em trabalhos clínicos terapêuticos. Graças à capacidade plástica,  cientificamente chamada de neuroplasticidade, existem as possibilidades de reversão e melhorias de transtornos e distúrbios no desenvolvimento, mas isso não supre, descarta e nem altera a atenção fundamental que deve ser dada ao desenvolvimento dos bebês, mesmo antes da gestação, como já citei.
Se o ácido fólico tem total relação com a formação do tubo neuronal, é óbvio que sua relevância na qualidade de vida futura dos bebês é de extrema importância e deve ser amplamente divulgado. Assim como este exemplo, outros são vistos como aliados da potencialização da aprendizagem antes da chegada da criança nas instituições escolares. Estou chamando de potencialização no sentido indireto, claro, como recurso que poderá garantir a longo prazo maiores facilidades. Esse tipo de informação é cada vez mais bem vinda no mundo pedagógico, pois de fato colaboram para que as crianças recebam o melhor conjunto possível em termos de primeiros cuidados com o desenvolvimento. Se justamente nas fases iniciais de vida algumas negligências acontecerem (voluntárias ou não), os prejuízos serão percebidos provavelmente por longos anos de vida, por isso merecem tanta atenção, afinal, o modo como ocorrerá o desenvolvimento da estrutura humana poderá desencadear potencialidades das mais diversas, desde as cognitivas, motoras, emocionais, sensoriais e muitas outras.
A memória, outro exemplo, não no sentido de decorar, mas em uma perspectiva bem mais ampla, quanto à formação sináptica, favorece de forma especial as capacidades cognitivas. Não deve então receber também atenção especial mesmo quando as crianças estão na barriga de suas mães?
Vejam bem. Assim como já sabemos que os pais que estimulam a leitura e o hábito pelo estudo, ajudam significativamente a vida escolar de seus filhos, do mesmo modo, as mamães gestantes que conversam com seus bebês, colocam música e se dedicam para viverem a melhor gravidez possível, contribuem de maneira singular para o desenvolvimento infantil, principalmente quanto às questões das aprendizagens futuras, ao longo de toda a vida. Não se trata de simples estímulos precoces e sim de uma riqueza de vínculos, cuidados e prevenções altamente favorecedoras. Todos estes fatores formarão um alicerce especial para muitos e muitos anos de vida.
As perspectivas de colaboração entre neurociências e pedagogia apontam possibilidades muito claras, principalmente nas relações que existem entre pré-potencialidades de aprendizagem e; fase pré-natal, intrauterina, condições do parto, pós-natal, desenvolvimento na primeira infância, vivências emocionais, formação dos primeiros vínculos afetivos, enfim, todos estes fatores são cada vez mais valorizados por outros profissionais, além dos neurocientistas propriamente ditos, porque do ponto de vista do funcionamento e da integridade cerebral fornecem fontes de informações para entendimentos que antes naõ tinham tantos esclarecimentos.
Prova disso são as obras e pesquisas relevantes sobre TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade), Dislexia, Autismo, Síndromes, e etc, que apesar de ainda serem do conhecimento de poucos professores, tem crescido significativamente entre eles, apontando bons caminhos de intervenções também aos profissionais clínicos como; psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, entre outros.
Todas as fases que antecedem o ensino escolar e as vivências da primeira infância definem profundamente o modo como os neurônios se estruturarão por longos anos. Seja você um pai, mãe, professor ou outro profissional, atente-se ao máximo para os cuidados que marcam a vida especialmente entre 0 a 6 anos. Quando a nossa sociedade de fato valorizar como deve suas gestantes e as crianças da primeira infância alcançaremos novos e excelentes patamares.
Boa reflexão? Se gostarem ajudem a divulgar, pode ter muitas pessoas ao seu redor, dessa mesma área, ou não, precisando deste tipo de conteúdo. E para as gravidinhas então? Se você conhece alguma, indique mesmo.

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